O paciente com dor de cabeça é invisível.
A dor não é externa, ninguém vê. E o que não se vê, não existe ou não se consegue medir.
Atualmente estamos pensando em usar um curativo bem grande em qualquer lugar do corpo, para que as pessoas vejam e achem que tem alguma coisa errada.
Quem não tem dor de cabeça, não avalia que a TV é muito alta, que o barulho do ar condicionado ou da tampa da lixeira de pedal batendo, são barulhos insuportáveis.
Quando se fala “Ela tem dor de cabeça”, o povo pergunta: “Já tomou paracetamol?”
A resposta dentro da cabeça é “pega o paracetamosl e enfia”, mas pelo respeito social, vem a frase pronta: “não resolve”. “E dipirona?, perguntam. Mas que raio: não é dor de cabeça, é dor na cabeça porque o líquor está fazendo pressão.
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