Pensei em criar esse blog, depois que minha filha ficou doente e peregrinou por vários hospitais da cidade,até ser diagnosticada com Hipertensão Intracraniana, ou pseudotumor cerebral. Quem quiser saber o que é, há várias comunidades no Facebook onde conversamos sobre o assunto, que não será o deste blog.



Nessa experiência, passamos a viver dentro de hospitais, aprender a dividir o quarto com outro paciente, alterar todas as rotinas.



Uma das fugas pra agüentar a pressão, era escrever.



E são meus escritos que quero compartilhar com todos aqueles que se interessarem.



sábado, 9 de abril de 2011

Notas do meu irmão

Dia  vai,  dia  vem, e quem lia meu blog, mas nunca tinha passado por uma “hospedagem” no hospital, se depara com essa realidade.
Meu irmão não ia pro hospital desde criança,  teve um acidente e precisou baixar hospital. Ele já está bem, e me pediu pra incluir  algumas notinhas.
Como esse blog não é pra contar as doenças, mas pra comentar situações que a gente vivencia dentro de hospitais, faço uma homenagem a ele.
Essa é a primeira:  descobrimos a enfermeira pescadora, aquela que enfia a agulha, procurando acesso e fica cutucando, pescando uma veia,  até achar. Só fica um roxinho básico depois, mas nada que não se supere.
Os  remédios: já tinha acontecido com a Mari, e agora com ele. Tu tem que estar bem lúcido, pra ver o que estão te dando. É outro hospital, mas os técnicos devem fazer todos o mesmo curso: trocam remédios, esquecem de dar, tu tem que ficar cuidando e cobrando. Os médicos passam uma vez por dia e nem sonham  os furos que a enfermagem dá com as medicações que eles receitam.

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